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Setor energético passa por revolução para se tornar mais sustentável, flexível e eficiente

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Na abertura do Congresso Ecoenergy os especialistas convidados traçaram um panorama da matriz elétrica brasileira.

Nesta terça-feira (7 de junho de 2022), na abertura do Congresso Ecoenergy – Feira Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para a Geração de Energia, os especialistas convidados traçaram um panorama da matriz elétrica brasileira. Todos concordaram em um ponto: embora o País esteja bem posicionado no setor, há diversos desafios de curto e longo prazo para que os consumidores tenham acesso à energia limpa de forma sustentável e econômica.
“O Brasil está na vanguarda, o desafio é evoluir na transição e diversificação, e integrar novas tecnologias para permitir que todos tenham acesso à energia limpa de uma forma sustentável e econômica”, afirmou Thadeu Silva, Chief Generation Officer da Cemig. Ele mencionou como tendências a captura do CO2 da atmosfera para transformá-lo e reutilizá-lo, o hidrogênio verde e o biogás – isso é, a geração de energia a partir de aterros sanitários.
Marcos Meireles, CEO Rio Energy, centrou sua apresentação no contexto global, mais volátil, incerto e complexo, mas, ao mesmo tempo, com uma sociedade cada vez mais ciente de sua responsabilidade. “O mundo está sendo empurrado para a sustentabilidade, e isso se vê especialmente no setor energético”, disse. “Nos últimos cinco anos — e isso foi muito rápido — as fontes de energia limpa, como solar e eólica, se tornaram mais eficientes e competitivas que as fontes fósseis”.
Segundo Meireles, o cliente exige não só respeito aos requisitos ESG, mas deseja também eficiência, comodidade, flexibilidade e liberdade de escolha. Isso tem feito com que o setor energético aposte em descarbonização, descentralização, digitalização e democratização. “Nosso modelo de negócio vem migrando do B2B para o B2C, do foco no produto para o foco no serviço — se desvencilhando da comoditização – e da geração centralizada para a distribuída”, explica.
Essa migração só é possível com a ajuda das novas tecnologias, cada vez mais inseridas nos processos das empresas de energia. São ferramentas como big data, inteligência artificial, internet das coisas, data science e blockchain, que, de acordo com Meireles, permitem que se entregue ao cliente um serviço efetivo e de qualidade, seja ele quem for.

Pesquisas no campo da energia precisam se transformar em negócios sustentáveis, defendem especialistas

No painel do Congresso Ecoenergy dedicado à Pesquisa & Desenvolvimento, os palestrantes enfatizaram a importância de fomentar a cooperação e de fechar os elos entre soluções, pessoas e resultados.
“As soluções que nascem em centros de excelência precisam ser adaptadas e oferecidas ao mercado. As pesquisas do campo da energia devem se transformar em negócios, em nota fiscal”, afirmou José Bione de Melo Filho, Gerente de P&D da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Ele deu como exemplo o hub de inovação recentemente criado pela Chesf que toma proveito dos talentos locais — estudantes, acadêmicos, pesquisadores – e tem como foco atender demandas das empresas.
De acordo com Luiz Fernando Vianna, CEO Lactec, as grandes companhias têm revisto estruturas internas para acelerar a inovação. “A pesquisa é integrada aos processos e os projetos têm seus prazos reduzidos”, disse. Ele ressaltou, porém, que o Brasil tem ido na contramão do mundo: na pandemia, muitos setores receberam incentivos, mas o de ciência e tecnologia conviveu com cortes.

Eduardo Lima, Gerente de P&D do Instituto Eldorado, e Rosário Cannata, executive investment manager da EDP Ventures, teceram elogios ao conceito de ciência aberta, mas destacaram que é preciso desburocratizar. “Políticas de financiamento têm que acompanhar a velocidade da inovação. E o Brasil precisa, rapidamente, começar a aproveitar mão de obra qualificada que possui — do contrário, ela vai embora”, afirmou Lima.
Baterias que duram até cinco anos

A PowerSafe, importadora e distribuidora de baterias especiais, trouxe para a área de exposição da Ecoenergy baterias que se encaixam perfeitamente para aplicações de energia solar, como a Freedom e a Get Power. Segundo a empresa, elas duram até quatro vezes mais tempo que as concorrentes — entre quatro e cinco anos.
Outra vantagem de seus produtos é o chamado “Power Frame” que evita a corrosão das grades e prolonga a vida útil. De acordo com a empresa, a boa resposta do mercado às baterias se deve a qualidades como segurança, autonomia e desempenho.
Greenpeace usa realidade virtual

A renomada ONG decidiu explorar uma nova tecnologia — a realidade virtual — para mostrar aos visitantes a degradação dos nossos oceanos, provocada em grande medida por ações dos seres humanos.

O objetivo com a ação é promover a conscientização de empresas e consumidores, e reforçar a importância da energia sustentável para a preservação do meio ambiente.

Ecoenergy 2022

Data: 07 a 09 de junho
Horários: Congressos – 9:30h às 18h | Feira – 13h às 20h
Local:  Rod. dos Imigrantes, km 1,5 – Vila Água Funda, são Paulo – SP
www.feiraecoenergy.com.br

 

FONTE:

Energia e Biogás

 

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